Tomando o exemplo, citado no artigo, das companhias ferroviárias americanas, é fácil perceber a que o autor se refere. Essas empresas falharam em perceber que, na verdade, vendiam o transporte de pessoas ou bens de um ponto ao outro, e não simplesmente trilhos e vagões de trem. Com o advento de novos meios de transporte, como o avião, que supriram a necessidade de transpote com maior rapidez e eficiência, as tradicionais companhias ferroviárias viram a demanda por seu produto reduzir de “braços cruzados”. Levitt sugere que, se não estivessem tão seguros da invencibilidade de seu produto e estivessem mais atentos à necessidade dos consumidores, as empresas de transporte ferroviário poderiam ter sido as primeiras a inovar em novos meios de transporte e, assim, continuar a atender a demanda.
Com esse raciocínio chega-se a conclusão que um consumidor busca comprar o produto que melhor corresponda a sua necessidade, dentro da sua capacidade econômica. Por isso, o negócio das empresas não deve ser considerado a venda de um produto ou serviço, e sim a satisfação dos desejos e necessidades de seus clientes. Consequentemente, esse deve ser o objetivo da política de marketing de